sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Os dias estão passando muito rápido. Engraçado, porque existe sempre o mesmo número de horas, e às vezes parece que ficam tão curtas para fazer tudo o que tinha planejado ao acordar. Tenho 24h.

Ainda bem que a tecnologia tem um papel fundamental em fazer a comida rapidamente, o advento do suco instantâneo (não tem o mesmo sabor, mas quebra um galho), carro (embora eu não tenha o dito ainda) e principalmente computador e internet, que permite ler hoje, notícias que no passado só seriam lidas amanhã.
Então tá. Se temos todas essas facilidades, porque sempre falta tempo? Falta pra ver todas as pessoas que queremos, pra passar o tempo de qualidade que desejamos, pra ir à academia sempre falta tempo. Dentista? Não tenho tempo, outra hora eu vou.

A velocidade me condicionou a viver várias coisas ao mesmo tempo. Enquanto trabalho, eu estudo e as vezes quando eu estudo, eu também trabalho. E me divirto, dependendo da situação. Misturando tudo enquanto escuto música e leio as notícias do dia. Tudo isso pra que? Talvez para ver o pôr-do-sol ou respirar o ar da manhã. Enfim, os motivos de cada um não importam. Por mim, você pode até ir pentear macaco que não estou nem aí. O que vale mesmo é aproveitar melhor o tempo que temos. Porque ele é pouco. Muito pouco. Tenho 32 e sou uma criança. Ainda estou nascendo e amadurecendo. Cada dia que passa descubro coisas novas que influenciam minha maneira de pensar e agir. Sinto coisas diferentes todos os dias. É igual comer o bolo de chocolate da vó. Me lambuzo e quero outro pedaço. Quero sentir de novo o gosto pra ver se é chocolate mesmo que eu prefiro. Mesmo que eu saiba que baunilha também seja muito bom. E tento aprender com isso em 24h. Enfim.

Não dá pra dizer o que vai ser do meu futuro. Nem do seu. Posso nunca chegar a ser adulto. Posso nunca aprender o suficiente pra dizer: "Sim, agora eu estou no lucro. Daqui pra frente eu to vivendo de graça".

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