quinta-feira, 17 de junho de 2010

Tirando alguns poucos, receber parabéns virtual é a coisa mais broxante do mundo. Me sinto simplesmente ridículo de ver pessoas me desejando felicidades, sucesso, dinheiro, entre outros clichês das formas mais íntimas, só porque o software lembrou. Amigo, parceiro, querido, chegado, brother, foram os adjetivos mais comuns dirigidos à minha pessoa neste dia. Não sinto saudades da maioria, são pessoas que passaram, queridas de certa forma, mas que não são mais parte do meu círculo comum de amizades. A elas, desejo o bem, mas nem vou ser clichê também de agradecer pelo vários recadinhos endereçados. Quero realmente agradecer a alguns sim, sem nomes, por algumas das palavras mais lindas que poderia ler e/ou ouvir. Foram ligações, textos, palavras... Tirando minha mulher que merece uma estátua, tiveram outras duas pessoas em particular que tiraram 5 minutos da vida corrida, atribulada e maluca em que vivem para me dizer coisas que eu realmente ouvi. Sabe quando você simplesmente escuta alguém? Quando as palavras que chegam até você foram pensadas para você? Sem os já ditos clichês. Coisas sinceras. Desejos sinceros. Palavras honestas de gente que é honesta. Aliás, tenho esse orgulho pessoal de tentar ficar sempre perto de gente honesta. Enfim, ainda não esqueci aquelas palavras. Vou guardar devidamente tudo no porão da minha memória. Armazenar nas minhas finitas caixas de coisas que valem a pena lembrar. Me sinto privilegiado. Desculpe Cazuza, mas acho que você estava enganado... às vezes o tempo pára.

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